Irreversível
Posted by Bruno Alves in [Sobre mim] on segunda-feira, 19 de outubro de 2009
(Tati Benardi)
Vou viver até sem ter pra onde ir
Momentos infantis que me alucinam
Que me tiram o sono
Noites perdidas só no abandono.
Onde está você além de aqui ?
Vou fingir que nunca te vi
Irei viver sem ter onde ir
Eu sei ,ta tudo diferente.
Nada é sempre igual pra sempre
Mais há luzes em seu olhar
Onde quer que eu vá
Você me persegue
Você me deixa louco.
O ponto de burlar o sentimento não existe
Apenas aquelas coisas tristes ficaram
Minha dor não se conforta mais com atenção
Como posso te tirar do pensamento ?
É difícil perceber o quanto me amo
Sabendo que em uma fracção de segundos
Você ,simplesmente você
Me deixa louco.
Poderíamos tentar mudar o mundo
Mais nada teria valor sem o teu amor
Vamos ser forte ao ponto de suportar
E assim arrancar do peito o amor que ainda sinto
O amor que ainda tenho.
.
No ritmo das areias do deserto.
Posted by Aldemir Adorador in [Aldemir Supremo] on sexta-feira, 16 de outubro de 2009
E essas penas abertas no chão
Me recordo o que a vida malvada
Fez comigo e com meu coração.
como se o vento me regesse os desejos,
eu escorrego por cima de mim,
e durante o dia é o sol que me aquece.
só não derreto porque já sou fogo,
Mas algumas noites eu apago,me apago,
me faço curvar perante o frio, me apago.
se algum dia
a ponta dos meus cabelos tocarem o teu peito,
e eu lhe disser que desejo,
fuja.
Fuja porque ei de consumir-te.
e se sou areia, soprarei nos teus sentidos,
e se sou deserto te cobrirei de labirintos,
e se sou fogo, ei que devorar-te
no ritmo das areias do deserto.
A alguém especial.....
Observando
Posted by Bruno Alves in [Jogados ao vento] on terça-feira, 13 de outubro de 2009
Desejo dar aquelas voltas em rumos distintos daquele amor que sempre sonhei.
Naquelas montanhas áridas cujo lobos selvagens morrem de sede e frio por não terem nem a vegetação para lhe protegerem ,eu sobrevivo !
Onde inúmeras pessoas ficaram loucas de solidão com linguagens que são meras palavras sem articulação ,destinados a viver sozinhos no mundo da solidão.
Desejo um mundo de homens e mulheres felizes ,como que qualquer criança comum
desejaria.
Mais quem foi que disse que eu sou comum ?
Dizer as mais belas mentiras num simples pedaço de papel rasgado e jogá-las ao vento para que possa ter assim um destino incerto a procura de um ser maior...
Não ,eu não sou comum !
Tenhamos novos oceanos que apaguem o passado cruel da humanidade que assim escolheu o seu próprio destino. Oceanos que criem novas formações geográficas ,novos continentes.
Minha fé é no imprevisível modo de viver do ser humano ,que apesar do sistema cruel da região vai a luta nem que para isso seja necessário matar o próximo...
Mas quem sou eu para falar do pobre ser ?
Eu sou a natureza !
.
Não...Nunca!
Posted by Aldemir Adorador in [Aldemir Supremo] on segunda-feira, 5 de outubro de 2009
A maior covardia de um homem é despertar o amor de uma mulher sem ter a intenção de amá-la.
(Bob Marley)
Paixão?... não sei
Amor?...nunca.
Pensamentos diferentes, alucinantes,
impolgantes que confundem.
Delirios e suspiros envolventes, atraentes
bem marcados num compaço de cores,
sabores e rumores de não pode ser.
Florido, colorido, vivido, doido,
sentido talvez.
É impossivel acontecer, permanecer,
sobreviver denovo?
Eu prefiro assim.
Não me encanto!
Não me engano!
Não sinto!
Não amo.
Descaminho
Posted by Aldemir Adorador in [Aldemir Supremo] on sábado, 3 de outubro de 2009
morre-se por amor – e de mansinho...
Vai-se morrendo tão devagarinho,
que ninguém o percebe – nem a gente.
Anda-se a esmo, num olhar sozinho,
como se o tempo, em vez de ser presente,
fosse apenas um vácuo absorvente:
um aborto de vida, um descaminho.
As cores vão ficando desbotadas;
as notas das canções, desafinadas;
o sentir-se no ser tão imperfeito,
que o coração vai-se perdendo d’alma,
e nem mais dói – porém não mais se acalma,
porque também não tem lugar no peito.
E nem na alma
Doce beijo amargo
Posted by Bruno Alves in [Jogados ao vento] on sexta-feira, 2 de outubro de 2009
amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita
((Drummond))
Foste com um beijo doce que me conquistou
Ou talvez o pior...
O pior dos meus medos
Aquele de me perder em seus lábios
De não saber a hora de parar
Sem saber se novamente irei te encontrar.
Beijo extremo ,meu doce prêmio
Meu castigo ,minha prisão.
Sinto o alivio daquele doce beijo explicito
De uma noite sem função
Daquela noite sem razão.
Noite que de todos os rumores te levaram
Que todas as coisas que me restaram simplesmente ardem
E no crepitar te escuto
Beijo divino e delirante
De um amor redundante.
Um amor que me deixou
Um amor que nem se quer existiu.
Porque não me deixaste adormecido ?
Por que desceste ao meu porão...
Quando que tenho por direito a vida ?
Quando que discretamente eu estava bem...
Morto de frio.
Quem me dará a idéia de conceber a saudade no sentido tático...
Me confortando de que novamente não irei mais amar ?
.
Solidão.
Posted by Aldemir Adorador in [Aldemir Supremo] on quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Os dias se passam, e ficamos ali fincados no chão,
Sem coragem, sem força pra fazer diferente,
Para tirar da mente, do coração todo sentimento negativo,
Vazio que nos leva a lugar nenhum.
A pior solidão ainda que possa existir
É quando você tem alguém do seu lado e se sente só,
É como se a pessoa só fizesse presença de corpo.
Pois essa mesma pessoa não te olha nos olhos, não te faz um carinho,
Não se interessa por seus problemas.
E os dias vão passando e as oportunidades de se ver livre dessa situação diminuem
Pois você já se sente frágil te deixando presa na solidão.
Se você se sente só é porque construiu muros em vez de pontes.
A pior solidão é aquela que se sente na companhia de outros.